A FALÊNCIA MÚLTIPLA DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA DO RIO GRANDE DO NORTE.



O Rio Grande do Norte está administrativamente falido. Ou, na melhor das hipóteses, pode-se dizer que o nosso velho e bravo RN está à deriva. É que no âmbito da máquina estatal, não existe um único Órgão, quer da administração direta, quer da indireta, que esteja desempenhando suas funções sequer de forma convencional. Para mim, está em andamento uma espécie de falência múltipla dos órgãos da administração direta e indireta.

E qual seria a causa principal dessa falência administrativa do Estado? Além da incompetência que campeia a administração e representa apenas um efeito, várias são as causas determinantes, dentre as quais se destaca a centralização de poder, que tem sido nada mais nada menos que a tônica da atual administração. E exatamente em razão disso, nenhum Secretário tem autonomia para decidir absolutamente nada sem a chancela do Secretário Chefe do Gabinete Civil, que é marido da governadora e Governador de Fato.

A Segurança Pública, por exemplo, enquanto serviço essencial, mesmo sendo a sua execução um dever intransferível do Estado, observa-se que tal obrigação, lamentavelmente, não vem sendo disponibilizada à população nos moldes legal e necessariamente estabelecidos, por pura falta de gerenciamento. Esta, por sua vez, decorre muito mais da famigerada centralização de poder que propriamente da incompetência de alguns dos inúmeros ocupantes da pasta na atual administração. Isto é fato! E, mais que isso: oferecer uma segurança pública de qualidade nunca foi prioridade para o atual governo que, sem embargo algum, prefere "investir", via de regra, muito mais em propaganda enganosa que na segurança pública, na saúde, na educação, na infraestrutura...

A palmar falência administrativa e econômica do estado do Rio Grande do Norte, e as danosas consequências dela decorrentes, leva-nos a concluir que por mais que nos esforcemos, ainda assim, não haveremos de encontrar uma razão, mínima que seja, capaz de justificar a espera de um milagre, como tem dito e sugerido a governadora. Ao contrário, faz imperioso extirpar totalmente a incompetência administrativa que assola o Estado e atinge, indistintamente, a todos os administrados. Neste sentido, como a conivente Assembleia Legislativa relevou, o povo, por sua perene sapiência, não perdoará.


Herbert Mota

Comentários

Rui Nascimento disse…
Perfeito seu artigo Dr Herbert. Sem por nem tirar.
Está chegando ao fim um (des)governo que, sequer, começou!
A outrora grande administradora, pelo menos no “país” de Mossoró, Rosalba Ciarline, entrará para a história política do RN pela porta dos fundos, culpa de uma administração(?) pífia, equivocada e incompetente, que não conseguiu realizar o mínimo para que seu (des)governo fosse considerando ruim, pois para alcançar esse estágio teria que melhorar muito até o melancólico final de sua (des)administração!
A verdade é que essa gente não tem projetos de governo e sim projetos políticos. Eis uma realidade nua e crua!
Nós e a torcida do Fluminense (rs), sabemos bem quem é o verdadeiro manda chuva da administração Rosalbista. Rosalba, ao longo de sua vida pública, foi preparada apenas e tão somente para assinar papéis e sair bem nas fotos, mas maculou sua imagem, até então bem construíd, por confundir o governo do Estado com a Prefeitura de Mossoró, o que foi determinante para o fracasso administrativo da dupla no comando do Estado.
Recomeçar, fazendo uma reavaliação do modelo administrativo que deu certo na Prefeitura de Mossoró, mas que jamais deveria nem poderia ser aplicado à administração estadual é o que resta a Rosalba.
Esse foi, sem dúvidas, o maior erro do Comandante em Chefe “Carlos Augustus Rosadus”!!!.

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