ARTIGO DA SEMANA.

MUITA FARINHA E POUCA CARNE
Por Rubens Coelho -  jornalista - rubensfcoelho@hotmail.com
 
Pela propaganda midiática oficial, Mossoró é mostrada como um verdadeiro paraíso, os serviços públicos funcionando na maior perfeição, à semelhança do primeiro mundo. No dia a dia, porém ,o cidadão comum, logo constata não ser bem assim, pelo contrário, sente a carência de serviços básicos essenciais para uma vida melhor. 
 
Fala-se muito do expressivo desenvolvimento observado nos últimos anos cantado em versos e prosas. Nesse aspecto, ninguém de bom senso pode desconhecer o fato. Mas, a questão do desenvolvimento integrado do ponto de vista humano, considerado pela ONU o mais relevante, o município mossoroense, não foi bem avaliado por estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas, que divulgou o ranking das cidades brasileiras em relação ISDM – Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios, feito baseado em dados do IBGE de 2010, tomando como elementos: habitação;coleta de lixo;energia elétrica;água canalizada; esgoto; casa própria e número de pessoas por cômodo da casa; saúde, segurança; taxa de mortalidade infantil, taxa de homicídio, qualidade do ensino fundamental e o ensino básico.
 
Pois bem, feito a análises dos itens acima citados, a FGV, colocou Mossoró atrás de Acari,Natal;São José do Seridó; Parnamerim e Caicó, com nota de 0 a 10, ficou 5.01, igual ao município de Parelhas. Portanto, nada edificante para a segunda cidade mais populosa do Rio Grande do Norte, que se arvora de ser libertária, pioneira, progressista e outros babados sempre propalados a profusão. Os fatos contrariam a intensa propaganda sobre as maravilhas mossoroenses, mostradas nas gestões de Rosalba Ciarlini e continuada com a atual gestora, Fafá Rosado. Contra fatos não há argumento.
 
Agora, a partir de primeiro de janeiro próximo, a advogada Claudia Regina, tomará posse como prefeita eleita. Esperamos uma completa reformulação na forma de gerir a cidade, mudando o esgotado modelo administrativo de obras fachada, para priorizar as de infraestrutura que beneficie a população de todos os bairros, do centro aos mais periféricos. Contemple projetos geradores de emprego e renda, melhore a saúde, educação e gaste menos com propaganda institucional, deixando que o povo faça a avaliação do que for feito em seu benefício . Não é a televisão, rádio ou jornais, a voz do povo é que a voz de Deus e ela se propaga com a rapidez que nenhum veículo de comunicação consegue alcançá-la, atente para isso, futura prefeita. Sei que as dificuldades são imensas, mas com competência, boa vontade e honestidade são possíveis de solução.
 
Torço por Mossoró, desejo de coração uma cidade grande desenvolvida e justa.
 

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