ARTIGO DA SEMANA.

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ASSUNTO SURRADO, MAS IMPORTANTE.
(Por Rubens Coelho - jornalista - rubensfcoelho@hotmail.com)

Não é de hoje que se fala no Brasil que a saúde pública tonou-se caótica. Entra governo, sai governo e a situação fica cada vez pior. Criou-se imposto para arrecadar mais dinheiro a ser destina do ao setor, a famigerada CPMF, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Os recursos foram desviados para outras áreas, e a saúde ficou na mesma. Entra Lula, mantem por um bom tempo o imposto do cheque com a promessa de: “agora a vai”, foi mas para o buraco. O Congresso Nacional derrubou a CPMF, o governo gritou estrebuchou, mas não conseguiu reverter o caso. E os problemas se agravaram.

Falou-se em reinvenção do imposto do cheque, sob alegação de que não havia recursos suficientes para melhoria da saúde no país. Sendo uma medida visivelmente impopular, a presidente Dilma, em nenhum momento assumiu a malfadada reprise.

Veio o projeto visando colocar no Orçamento Geral da União, 10% destinados ao programa de assistência à saúde. O governo se movimentou como pode para derrubá-lo na votação no plenário do senado, conseguiu por que a base governista votou maciçamente contra o projeto.

O mais incrível, é que o tema saúde, tem sido o mais repetido e prometido no decorrer das campanhas eleitorais, seja para presidente, governador ou prefeito. Quando, porém, eleitos os candidatos relegam o assunto ao segundo ou a plano algum. A população já está cansada de ouvir esses discursos enganosos em época eleitoral.

É preciso registrar também, a existência de governantes especializados em construírem prédios destinados à assistência médico-hospitalar, que depois de prontos, inaugurados com pompas e circunstâncias, viram cabide de emprego, cheios de servidores e ausência do que é fundamental num estabelecimento de saúde: médicos; enfermeiros, equipamentos e o mínimo necessário para que os doentes sejam razoavelmente cuidados.

Mossoró, nos últimos dias passou por uma crise enorme com os médicos anestesistas em greve por não receberem parte de seus proventos pelos serviços prestados. A única maternidade existente na cidade ficou impossibilitada de receber as grávidas que obrigadas a irem a Russas no Ceará para parirem seus filhos. Um absurdo, pois além do sacrifício imposto a essas sofredoras mulheres, ainda lhes forçavam seus recém nascidos a se registrarem com a naturalidade russana em vez de mossoroense. A lei obriga o registro na comarca onde a criança nasce. Com isso, vamos ter muitos mossoroenses russanos, ceraenses em vez de potiguares.

Nesse contexto, perguntamos, cadê o Hospital da Mulher verborragicamente prometida por Rosalba durante a campanha? Foi para calendas como muitas outras promessas.
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