ARTIGO DA SEMANA.

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NEM UMAS PALMADINHAS
(Por Rubens Coelho - jornalista - rubensfcoelho@hotmail.com)

A lei recém aprovada pelo Congresso Nacional, proíbe que os pais punam seus filhos com qualquer tipo de castigo físico. Estamos de acordo, que não se deve bater com violência no filho quando ele cometa alguma traquinagem. 
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Usar instrumentos para fazê-lo: cinto, corda, chicote, palmatória, enfim, algo que machuque, é inadmissível. Mas também não cheguemos ao exagero de não permitir nem umas palmadinhas nas calipígias dos pimpolhos quando insistirem em fazerem coisas erradas e desobedecerem os pais. 
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Se a palavra, o diálogo não resolverem, o que fazer? Deixar correr frouxo e deixar pra lá pra ver como é que fica? Por exemplo, o guri chuta as canelas da mãe, ela diz para não fazer isso, conversa, insiste e nada o moleque de seus, digamos, quatro anos, continua com a mesma atitude, nesse caso a mãe é que tem que sair correndo para evitar a agressão do filho, pois se der algumas palmadinhas para conter as diabruras da criança, a mãe poderá sofrer os rigores da lei. Parece piada, mas é a verdade. O que será e o que fará esse moleque quando se tornar adulto?

Depois que essa criança atingir a infância e adolescência, sem freio e sem respeito aos pais, que sempre se mostraram acovardados diante das traquinagens que ela fazia quando pequena, quem vai resolver os conflitos domésticos que inevitavelmente acontecerão? Os problemas virão. E o Estado não resolverá nada, os genitores é que sofrerão as conseqüências. Em minha opinião, somente os pais têm autoridade para definir o tipo de educação que quer dar aos seus filhos, de acordo com seus conceitos e crenças. O Estado somente deve interferir quando a orientação familiar estiver em desacordo com o conjunto da sociedade. Do contrário, a interferência extra familiar é autoritária e indevida.

Repito, sou contra que se aplique qualquer castigo cruel à criança, isso é condenável em todos os sentidos. Mas umas palmadinhas uma vez ou outra, quando se fizer necessário são altamente educativas como indica Isame Tiba, um dos maiores psicólogos pediátricos brasileiro. Quem tem filhos entende do que estamos falando.

Meu pai e minha mãe, nunca dispensaram aplicar uns corretivos quando um dos seus doze filhos saiam da linha. Muitas vezes, apenas um olhar fazia com que deixássemos de fazer algo reprovável, mas quando isso não resolvia, entrava-se na peia. Nem por isso, nenhum de nós deixou de ter amor por eles e ainda ficamos agradecidos por terem nos corrigidos nos erros, e, os consideramos nossos heróis por ter nos criados como cidadãos e cidadãs de bem.

Defendemos intransigentemente o direito das crianças e dos adolescentes, mas também dos pais de criarem seus filhos sem a interferência indevida, sem ser solicitado, do Estado, como se o Brasil fosse um país de regime totalitário.

Que nesse Natal, Deus abençoe ricamente as famílias brasileiras, dando-lhes paz e harmonia a cada lar. É o que desejamos de coração.
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