ARTIGO DA SEMANA.

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VOLTANDO AO ASSUNTO.

Semana passada, abordamos a questão da ocupação pela polícia das favelas do Rio de Janeiro. Chamamos atenção da necessidade de uma política mais abrangente de combate ao tráfico. Raiz de toda violência imperante no País.

Não é mais possível conviver com a tragédia de Kracolândia não somente em São Paulo, mas em todas as ruas das grandes e médias cidades brasileiras. Multidões de desvalidos amontoadas consumindo a devastadora droga, na sua maioria jovens, cujas vidas foram destruídas pelo uso do krac.

Ora, se existem esses bolsões de decaídos é porque alguém estar fornecendo o produto aos consumidores. Por que o aparelho repressor com todo presumível aparato de informação não descobre os verdadeiros donos desse comércio infernal?

A dedução é de não haver interesse em eliminar o mal pela raiz. Provavelmente deve rolar muito dinheiro sujo na jogada de aliciamento de autoridades de alto coturno para deixarem os cabeças do tráfico livres em suas perversas transações. Apenas quando surge um fato excepcional, no qual os governantes sintam a necessidade de agirem o fazem geralmente para obterem dividendos políticos e financeiros como estar acontecendo no Rio de Janeiro na preparação da Copa de 2014. Ou alguém, tem dúvida de que os governantes cariocas antes não sabiam do que estava acontecendo nos morros da cidade?

Perguntas sem respostas: como a droga entra no país pelas fronteiras terrestres e marítimas? Do mesmo jeito as armas pesadas usadas pelos criminosos, de onde vem quem os fornecem. Interessante notar que o armamento, munições e apetrechos usados pelos bandidos, na maioria é de origem americana. Os Estados Unidos instalaram várias bases militares na Colômbia, a pretexto de combater o narcotráfico. Por que então não conseguem coibir seus exportadores de armamentos para os malfeitores mercadores de droga em seu próprio território? É estranho.

Agora voltando para o Rio Grande do Norte, mais especificamente para Mossoró. Será que as autoridades governamentais e policiais são tão incompetentes a ponto de não conseguirem identificar os grandes e médios distribuidores de maconha, cocaína e krac no município? Pessoas comuns, sempre dão notícia da existência de boca de fumo, em seus bairros ou ruas. Elas sabem e a polícia não? É muito esquisito.

A impunidade estar estimulando à delinqüência e a criminalidade. São quase duzentos assassinatos de janeiro até agora. A violência é crescente aqui e, e em toda parte, o cruel episódio da morte do professor Carlos Magno da UERN, é o retrato nefasto dessa realidade sinistra. Enquanto isso, o governo atual desde que assumiu, fala em planejamento para o combate à criminalidade, mas até essa data, parece ser só demagogia, nada mudou.
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