ARTIGO DA SEMANA.

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FUI CONVOCADO.
(Por Rubens Coelho - Jornalista - rubensfcoelho@hotmail.com)
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Semana passada, recebi uma convocação irrecusável. Por e-mail meu amigo Herbert Mota, advogado dos bons, exímio músico, cantor e não poderia deixar de ser, também boêmio. O homem cometeu uma imprudência, convidando-me a escrever um artigo semanal no seu prestigiado blog, mas quem não a comete? Araruta sempre tem seu dia de mingau, né mesmo?
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Não vou negar,  senti-me orgulhoso, também depois das loas que ele me fez,  fiquei achando-me o tal. No entanto, logo desci das nuvens, pisei em terra firme e fiquei imaginando...  terá o Herbert sido impulsionado por uma emoção momentânea e daí ter cometido esse ato temerário? Bem, de qualquer maneira, aceitei o desafio e respondi-lhe positivamente. O indaguei qual seria o assunto o tema, a ser abordado em minhas mal traçadas linhas. – Qualquer um da sua escolha, até mesmo veicular questões das quais eventualmente eu tenha discordância. – Ah, sendo assim, tá bom, estamos plenamente de acordo. Pois sem liberdade de expressão, de opinião, nem pensar! Plagiando o saudoso Dorian Jorge Freire: cheguei à idade ter a liberdade de elogiar ou criticar quando eu quiser, de acordo com minha consciência e convicções, sem a preocupação de agradar ou desagradar alguém, seguindo o princípio de que temos inclusive o direito de errar, como diria o grande Mahatman Gandhi, para o qual, quando negado esse direito, a liberdade não tem valor algum.
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Portanto, quero escrever livre como o vento, dizendo aquilo que quero  sem subterfúgio ou escamoteando a verdade. Quando isso não for possível, preferirei parar de escrever. Porém, quando eu cometer ou se alguém achar que cometi erro, por favor, faça sua crítica e me corrija. Não tenho nenhuma pretensão de ser o dono da verdade. Arrogância não é comigo, felizmente, pois entendo que a infalibilidade pertence somente a Deus.
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Mas conhecendo o Herbert, como conheço, sei tratar-se de um democrata convicto  que aceita o contraditório como algo essencial para uma sociedade verdadeiramente livre. Minha geração e um pouco a dele, pagaram um preço muito alto para conquistarem o estágio de liberdade usufruída na atualidade em nosso País.  Uma vitória conquistada à custa de lágrimas e sangue de muitos heróis combatentes que tombaram na luta contra a tirania, a exemplo do colega jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura nos calabouços da ditadura em 1975.
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No mais, caros leitores, estamos iniciando com esse artigo, uma prazerosa parceria com o blog do amigo Herbert Mota, onde desejo toda semana fazer presente com minha modesta colaboração.
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