ARTIGO.

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GARIBALDI PODE APOIAR SERRA
(Por Roberto Guedes - Jornalista)

Colaboradores do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) em Natal exultaram na última quinta-feira, 14, ao receber a informação de que os economistas Dilma Rousseff e José Serra estavam tecnicamente empatados conforme resultado da mais recente pesquisa sobre a intenção de votos os brasileiros divulgada pelo instituto Census, que ancestralmente realiza sondagens políticas para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Como ponderaram, a sua não reflete a posição que o parlamentar, reeleito no último dia 3, demonstre simpatia pela candidatura de Serra, ex-senador, ex-ministro e ex-governador de São Paulo, pois ele tem declarado a manutenção de seu à de Dilma depois da passagem do primeiro para o segundo turno da sucessão presidencial.

A conduta, porém, sugere que o Senador pode não mais procurar exteriorizar o mesmo apoio que deu a Dilma no primeiro turno, ou que estaria atingindo aquele ponto em que uma gota pode levar a água a vencer as paredes do copo.

Pelo menos dois fatores sugerem que o parlamentar estaria acumulando motivos para completar sua junção aos companheiros de campanha que no primeiro turno defenderam Serra no Rio Grande do Norte, a começar pela senadora Rosalba Ciarlini (Dem), governadora eleita a 3 do corrente. Por um lado, o engenheiro e ex-vereador Hugo Manso, que o criticou duramente durante a campanha para o primeiro turno, voltou esta semana a torpedeá-lo com considerações nada lisonjeiras. Em segundo lugar, o parlamentar não viu no plano nacional o PT, partido de Dilma e de Hugo Manso, dar qualquer demonstração de que tende a apoiar a candidatura do deputado federal Henrique Eduardo Alves, seu primo, à presidência da câmara federal.

A propósito, a viagem que Henrique Eduardo, presidente do PMDB potiguar e líder da agremiação em sua casa congressual, fez no último fim de semana para Paris, onde descansa da campanha que lhe garantiu a renovação de seu mandato, tem sido vista em Natal como condicionante que este parlamentar teria adotado em relação a mergulhar objetivamente na campanha pró-Dilma. Assim como Garibaldi Filho, Henrique Eduardo estaria esperando demonstrações de reciprocidade por parte do comando nacional do PT em relação à sua candidatura à sucessão do colega Michel Temer, presidente nacional do PMDB, na presidência da câmara a partir de fevereiro de 2.011.
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