O PASSADO ENQUANTO FONTE DE INFORMAÇÃO.

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Fazendo eu uma especie de 'garimpagem' na busca por uma matéria do ano de 2006, não é que, não mais que por acaso, encontrei um artigo do jornalista Carlos Santos (aqui), publicado em 23 de maio de 2006, quando ainda engatinhavam as candidaturas às eleições daquele ano. Veja o artigo abaixo e entenda porque o blog do jornalista Carlos Santos é tão concorrido.
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"Cada um por si?
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Por que nomes como Robinson Faria (PMN), Fernando Bezerra (PTB), Rosalba Ciarlini (PFL) e Geraldo Melo (PSDB) não se lançam ao Senado em faixa própria, independentemente de quem seja cabeça de chapa?
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Cada um deles tem legenda própria, requisito inicial para a tomada de uma posição desse porte. Entretanto, parece infindável o disse-me-disse, vai-e-vem e a dificuldade comum a todos de definição de candidatura ao Senado.
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Essa é uma prova cabal de que nenhum possui fôlego próprio, apesar de tamanha liberdade, para enfrentar uma disputa majoritária com tal envergadura. É balela, puro sofisma, se divulgar que qualquer um deles tem condições de se eleger distante de um puxador de votos.
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Não deixemos de frisar, entretanto, que pelo menos dois desses nomes anteciparam – mesmo que possa ser em tom de blefe – a disposição de candidatura com ou sem apoio. Fernando Bezerra e Geraldo Melo avisaram que podem assumir o risco. Entretanto, trata-se de uma postura muito mais de reação do que atitude proativa. Procuram sobreviver às manobras dos donos de grupos mais fortes, capazes de alijá-los do processo.
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Como no passado recente, os candidatos ao Senado estão intimamente ligados a quem disputará o governo. Por isso é que a engenharia para a montagem de chapas continua confusa, de resultado imprevisível produzindo um noticiário inverossímil.
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O faz-de-conta só será estilhaçado nas convenções partidárias em junho. Todos os pré-candidatos ao Senado são individualmente limitados, necessitando de lideranças como Wilma de Faria (PSB), José Agripino (PFL) ou Garibaldi Filho (PMDB) como elemento de atração. Contudo, é óbvio, que na existência de uma vaga ao Senado em disputa este ano, um deles será eleito.
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Não há favorito ou postulação imbatível. O que tende a pesa muito à corrida eleitoral à chamada Alta Câmara, é a companhia na chapa majoritária. O nome a governador."
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