- CASO ARRUDA: DO MENSALÃO, MEIA E CUECA À INDIGNAÇÃO POPULAR.

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O processo de apodrecimento político e moral no qual encontra-se mergulhado o governador Arruda (DEM-DF) e mais uma corja de mais de quarenta (40) lacaios, tem levado aquele a uma situação que pode se agravar ainda mais, caso o seu impeachment seja aprovado na Câmara Distrital. É que, pelas circunstâncias atuais, o governador, legalmente, tem como foro ‘privilegiado’ o Superior Tribunal de Justiça (STJ); com a perda do mandato, a competência passaria para um juiz de primeiro grau, colocando-o na condição de ‘mortal comum’.

Desde o estouro do escândalo, dos partidos que formam a base situacionista, PSDB, PDT, PSB e PPS já pularam fora do barco ‘dirigido’ pelo governador Arruda. O PMDB, que também compõe a base, pra variar, está estudando essa hipótese.

Arruda está em situação desesperadora (será?), uma vez que até bem pouco tempo considerado o candidato natural à reeleição (famigerado instituto), corre o risco de ser ‘expulso’ por decisão da Comissão Executiva Nacional do DEM. O que chama a atenção nessa hipótese, é eatamente o fato de hão haver um pensamento unificado entre os membros do Democratas, já que um considerável grupo ainda defende uma ‘rigorosa apuração’ para tomar a decisão.

Até hoje, já são seis (06) os pedidos de impeachment protocolizados na Câmara Legislativa, encontrando-se à caminho um sétimo pedido oriundo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que se juntará aos demais para tramitação conjunta.

A tramitação da matéria, devidamente prevista na Lei Orgânica do Distrito Federal, assegura, em tese, uma caminhada rápida: entre o recebimento, pela Mesa Diretora, e a deliberação da Comissão de Constituição de Justiça (parecer pelo prosseguimento ou não da matéria), não deve ultrapassar vinte (20) dias. Depois disso, a matéria deve ser objeto de deliberação pelo Plenário. Como a Assembléia Legislativa Distrital é composta de vinte e quatro (24) deputados, são necessários nada menos que dezesseis (16) votos para o afastamento do governador e de seu vice.

O mais triste (ou engraçado) nessa história toda é a dificuldade que passará a existir quanto a substituição de Arruda, na chamada linha sucessória. Por quê? O vice-governador Paulo Octávio (DEM) está incluído no pedido de impeachment; o presidente da Câmara, democrata Leonardo Prudente (aquele que encheu as meias, a cueca e paletó de dinheiro) está licenciado por sessenta (60) dias... ai vem aquela história do dólares na cueca, mensalão, Zé Dirceu, Delúbio, Silvinho, etc...
(Com dados da Folha)
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