- GREVE NA EMATER-RN CHEGA AO 38º DIA.

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Da Direção do Sindicato dos Servidores da Administração Diereta e Indireta do Estado do Rio Grande do Norte, recebi Nota, cujo conteúdo transcrevo na íntegra:


"GREVE DA EMATER

Direção da Emater abandona suas responsabilidades e parte para a retaliação

....A Direção da Emater decidiu descontar o ponto dos servidores relativo ao dias de greve. Pior: fez isso de forma discriminatória. Uma dupla retaliação patrocinada por dirigentes que, a cada dia demonstram seu total despreparo para gerir um órgão da importância do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater).
....A medida repressiva é uma forma truculenta de tentar impedir a greve que denuncia a irresponsabilidade dos dirigentes do Instituto. O que eles querem é tentar evitar que a paralisação continue expondo para toda a sociedade a falta de respeito desses senhores e do Governo do Estado, aos compromissos assumidos por eles próprios.
....Há um ano, o Governo do Estado e a Direção da EMATER assinaram um acordo com o Sinai para a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da categoria. O processo foi realizado sob a coordenação do Deputado Gustavo Carvalho, então chefe do Gabinete Civil do Governo Wilma de Faria. O entendimento aconteceu depois de uma greve que durou 31 dias.
....Mas a Diretoria da EMATER ignorou o Acordo feito por ela própria, sob a Coordenação da Casa Civil do Governo. Nem mesmo a Portaria nomeando os membros da comissão de elaboração do Plano saiu no prazo prometido. Mas, o descaso não ficou por aí. Nenhum membro da Comissão, exceto sua Presidente, tomou conhecimento do teor da dita Portaria.
....Na pauta deste ano, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração foi eleito pela categoria como prioridade e, deu-se a data de 01 de maio para sua implantação. A Diretoria da EMATER/RN mais uma vez fez vistas grossas em relação ao pleito. Demonstrando total irresponsabilidade, apenas comunicou que faltava “orçamento” para a contratação da Consultoria Técnica para a elaboração do Plano.
....Diante disso, não restou alternativa a não ser a greve. O movimento só foi deflagrado quando não havia mais a mínima esperança de avanço nas negociações. Mas, como sempre, a expectativa era de que prevalecesse a responsabilidade dos gestores diante dos seus compromissos e, de um entendimento da Direção da Autarquia no sentido de se elaborar o PCCR, definindo data para sua implantação.
....Para prejuízo de todo o Rio Grande do Norte, a Diretoria da Emater e o Governo do Estado preferiram se manter cegos aos direitos dos servidores e surdos aos seus apelos. Para completar os dirigentes do Instituto fazem agora uma opção clara pela truculência antidemocrática e ilegal ao atacar o direito legítimo de greve dos servidores.
....O Sinai adotará TODAS as providências em defesa da categoria. A saída para o encerramento da greve é o cumprimento do acordo feito em 2008 e não a violência contra os servidores. Nesse sentido, continuamos abertos ao diálogo, esperando um entendimento com o Governo do Estado."
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NOTA deste blog: sobre movimentos paredistas no Brasil, a usualidade institucionalizada, para tristeza geral, é a de que existe greve legal e greve ilegal. Neste aspecto, embora os Tribunais, quando provocados, analisem cada caso isoladamente, atinam, via de regra, para as determinações legais, notadamente, quanto à categoria e ao percentual adesista. Ora, greve é greve. Não existe essa de legal ou ilegal. Admito até ser questionado, se for o caso, entre o justo e o injusto.
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Comentários

Anônimo disse…
Decididamente, a Vovózona Vilma de Faria, que disse que faria, não fez, ficando só no faria, parece que aderiu (literalmente) ao JEITO PETISTA DE GOVERNAR. veja, poor exemplo, essa greve da Emater... É uma eguinha pocotó, purinha, purinha.

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