- CURTINHAS II

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- A situação da "múmia" José Sarney, que ainda preside o Senado, a cada dia fica mais complicada. Ontem, o líder dos tucanos no Senado, Arthur Virgílio (AM), oficializou, no Conselho de Ética, a quarta denúncia contra ele. Em contrapartida, vindo à tona várias gravações que provam sua ligação com atos secretos, o senador começa a perder apoio.

- A Senadora Ideli Salvatti, Líder do governo no Congresso, até ontem era uma ferrenha defensora de Sarney; hoje, no entanto, já admite que a situação se agravou e pode levar o PT a rever sua posição.
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- Sobre a irreversível situação da "múmia" José Sarney, o presidente LULLA tem reiterado a sua tese de que o Senado tem condições de investigar Sarney sem que ele deixe o cargo. Eu não acredito! E você?

- Segundo entendimento do presidente LULLA, "o senador José Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum." Daí, segundo ele, a "razão" de pedir a procuradores cuidado com a biografia dos investigados. Na realidade, o LULLA, salvo melhor juízo, apenas tenta minimizar as acusações que pesam contra o hoje aliado.

- No seu desiderato, o presidente LULLA perdeu, por completo, a noção de crime: primeiero ele alega que "nem todo julgamento é de pena de morte," e, depois afirmou que, "antes de punir, é preciso saber o tamanho do crime."

- Frase do "jurista" LULLA: "Uma coisa é você matar, outra coisa é roubar, outra coisa é você pedir um emprego, outra coisa é relação de influências, outra coisa é o lobby”.

- Pra encerrar esta série sobre a "múmia" Sarney: a edição de hoje do jornal O Globo, denuncia/informa que a prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral, da campanha de José Sarney, ao Senado (em 2006), traz no seu bojo, pasmem, três notinhas, que somam R$ 174.660,00, cuja prestação de serviço é, no mínimo, questionável. Segundo dados disponibilizados no TSE, o trabalho (publicidade por carro de som) foi executado por uma empresa de São Luís, distante 1.776 km do Amapá, estado por onde o senador se reelegeu...
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Comentários

Anônimo disse…
As denúncias são incontestáveis. Para o senador José Sarney não resta outra alternativa a não ser renunciar. Aliás, se assim proceder, já vai tarde.

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