- REVISTA PAPANGU 44.



Majestoso encontro cultural


Eis que a nova Papangu, a de número 44, patriota toda, chega às bancas de jornais e revistas do Rio Grande do Norte. A capa não poderia ser outra, Renan Canalheiros, e o assunto que fez parte do noticiário durante cento e dez dias, assim como a causa do processo que pedia sua cassação, sem sair de cima. "O Progresso da Desordem", frase mais que adequada para mostrar o atual momento da nossa República Federativa. É conchavo e negociata para todos os gostos e, como não podia ser diferente, os papangus da terra de Poti dão "pitaco", desejando que a moralidade volte a fazer parte do cenário político brasileiro. Coisa difícil de acontecer quando vemos tantos exemplos contrários.
No Autores & Obras, Carlos Meireles enfoca "A lua no espelho", do poeta, filho de Currais Novos-RN, Luís Carlos Guimarães.
Dando seqüência ao quadro Romance-Folhetim, o escritor mossoroense Marcos Ferreira apresenta ao leitor de Papangu mais três contundentes capítulos de sua obra intitulada "Acerto de Contas". É chumbo grosso.
No Especial de setembro, viajamos à cidade que começa a se destacar no Estado como potência do turismo local: "Antônio Martins, O Oásis do Oeste".
O Artigo é do poeta e artista plástico Airton Cilon, que fala de seu contentamento ao ver pela primeira vez um poema de sua autoria publicado num periódico local.
No espaço dedicado à Crônica, o professor e poeta Márcio de Lima Dantas aparece com "Da. Fransquinha: o cultivo do silêncio".
Com fotos de Karl Leite, a entrevista é com o escritor e comentarista do SBT José Nêumanne Pinto. O jornalista Alexandro Gurgel bateu um longo papo com o homem do "Direto ao Assunto". Imperdível.
Na seção Poemas, a sensibilidade de Dércio Braúna, Clauder Arcanjo, Konstantinos Kaváfis, Sulla Mino, Marcos Ferreira e Manoel de Barros.
No Pei-Bufo, Antônio Amâncio continua com tiradas sensacionais. Os papangunistas Damião Nobre, David Leite, Antonio Capistrano, Alexandro Gurgel, Carlos Meireles, Yasmine Lemos, Raildon Lucena e Túlio Ratto continuam fazendo da revista Papangu, todos os meses, um majestoso encontro cultural.
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TARDE (mini-conto - por Clauder Arcanjo)
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Quando nasceu, os irmãos já estavam crescidos, a irmã bem moça, e os paiscansados. Disseram-lhe que nascera tarde.Na escola, atrasou-se na matrícula. Na sala, era o mais esticado, crescidoe desajeitado. Nas brincadeiras, ele não cabia, e disseram-lhe que, para oestudo, já viera tarde.Jovem, tomou decisão de migrar para uma outra cidade. Lá, conheceuRosamaria, e ela lhe sussurrou, ao pé do ouvido:— Ainda bem que você não me veio tarde!
Clauder Arcanjo — Professorclauder@pedagogiadagestao.com.br




Comentários

Anônimo disse…
Já assinei o RSS.
Muito bom, gostei do blog! Parabéns

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