-ÁREA ECONÔMICA DISPUTADA POR PT E PMDB

Casa da Moeda, Caixa Econômica e Banco do Brasil na mira do PMDB e, lógico, PT.
Mesmo na condição de eterno coadjuvante, o velho MDB de guerra parece estar mesmo decidido a ficar com uma fatia maior neste segundo governo Lula. É que, estando a reforma ministerial na reta final, os partidos da base de sustentação do governo já fazem as contas dos cargos estratégicos que querem a todo custo ocupar no segundo escalão. Na área econômica, o apetite do PT e do PMDB está focado em cargos no Banco do Brasil, na Casa da Moeda e na Caixa Econômica Federal. Quem acompanhou os escândalos de corrupção do primeiro mandato do presidente Lula, sabe muito bem que passou a existir uma imposição natural para a prevalência de um perfil técnico para esta área. Assim, agir diferente não se constitui apenas um mero contra-senso. Não. Tem-se, na realidade, uma tomada de posição que beira a indiferença...

CARCARÁ
Do Coral Carcará, recebi um honroso convite para assistir ao seu mais recente trabalho. Trata-se de um musical intitulado "PaRaDoXo". Com direção de Cláudia Azevêdo, o espetáculo acontece no próximo dia 14 de abril, às 21:00h, no Teatro Dix-Huit Rosado. As senhas podem ser adquiridas, antecipadamente, no Café e Cultura (ao lado do referido teatro) ao preço de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

CLAUDER
Diferentemente daquela hipócrita advertência do Ministério da Saúde sobre o tabagismo, Licânia, o mais recente trabalho do multifacetado Clauder Arcanjo, merece ser apreciado sem moderação...
Explorações da memória (Clauder Arcanjo)
>
Nas veredas desta ausência,
és o rio da saudade,
mas teu caudal canta em mim.
(Linhares Filho, em Poema do Rio)
>
As lavras da infância
incendeiam o meu presente.
As garras dos espectros
se rebelam nos meus sonhos.
Na areia do rio da aldeia, ficaram:
ossadas, jazigos de sonhos, jornadas,
e um jeito puro de coar os dias.
Licânia ressurge nas letras tortas,
postas, pensamentos redivivos.
A força da palavra inaudita,
indescrita, sofrida... que pulsa, pulsa...
E eu a gritar um vazio
sobre a folha expectante e silenciosa.
Nas ribanceiras do silêncio,
a modorra das minhas faltas,
o blasfemo dos diabos de outrora,
risíveis à luz do pragmático hoje.
Nas portadas do tempo,
explorações da memória,
uma palavra ficou sobre mim.
Dura, pura, mas quieta, presa e calada.
E eu a carregar todo este monumento de ecos.
Vozes que quase me embalam.

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