NOME DE LUIS ROBERTO VELOSO, APROVADO PELO SENADO, SERÁ NOMEADO MINISTRO DO STF PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF.

A indicação do advogado Luis Roberto Barroso (foto) para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada ontem pelo Senado por 59 votos a favor e 6 contra, após ele passar por cerca de sete horas de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) - uma das mais longas e mais prestigiadas já realizadas pelo colegiado. 
 
A votação no plenário foi secreta, assim como na CCJ, onde ele recebeu 26 votos a favor e 1 contra.

Na sabatina, Barroso manifestou a intenção de participar dos julgamentos pendentes do mensalão, como os relativos à lavagem de dinheiro e à formação de quadrilha. E rejeitou a possibilidade de agir sob pressão: "Vou fazer o que acho certo. Ninguém me pauta. Nem governo, nem imprensa, nem opinião pública, nem acusados" .

Na sessão, lotada de senadores, ex-ministros do STF e representantes de vários setores do Judiciário, Barroso demonstrou emoção, bom humor e coragem para defender questões polêmicas - como a união homoafetiva e a interrupção de gravidez em caso de feto anencéfalo. Declarou-se impedido de votar na distribuição dos royalties do petróleo, por ter defendido o Rio, como seu procurador.

O advogado de 55 anos, procurador do Rio e especialista em Direito Constitucional, assumirá a vaga do ex-ministro Ayres Britto, aposentado em 2012.

A indicação de Barroso foi elogiada por senadores da oposição, entre eles Aécio Neves (PSDB-MG), para quem a presidente Dilma Rousseff, desta vez "acertou", e José Agripino (DEM-RN), embora todas as questões polêmicas tenham sido abordadas, inclusive pelo relator da indicação, o presidente da CCJ, Vital do Rêgo (PMDB-PB).

O único discurso distoante, mas no plenário, foi do senador Magno Malta (PR-ES), evangélico, que é contra a indicação pelas posições do advogado a favor da união homoafetiva e da interrupção da gravidez em caso de feto anencéfalo, protestou contra o "açodamento" da decisão.

Demonstrando bom humor, olhando para a mulher, presente na reunião, o advogado afirmou que casamento"só é ruim nos primeiros trinta anos, depois a gente vai dando um jeito". Gargalhada geral.

fonte:jornalValorEconômico

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