ARTIGO.

         DOMINGO NO NOGUEIRÃO FOI DIA DE POTIBA 
       Por Félix Gomes Neto – Advogado

No domingo, vesti mais uma vez a camisa do Potiguar e, de radio na mão, fui ao Estádio Manoel Leonardo Nogueira assistir o clássico POTIBA. A torcida protestava de forma pacifica contra o juiz que apitou a ultima partida do Potiguar, exibindo faixa e falando palavras de ordens indicando protesto. Simplesmente era o pensamento da nação vermelho e branco, senti apenas a falta da charanga de GRILO.

Várias equipes esportivas transmitiam a partida e os especialistas emitiam suas opiniões, uns de forma imparcial e outros de forma parcial, sem esconder suas paixões pelo seu time de preferência.  È assim mesmo,  o futebol é a paixão nacional e na minha Mossoró não seria diferente e poucos são aqueles que não sucumbem diante do espetáculo de obsevar seu time jogar. È a verdade, contestada por muitos e aceita por outros.

Assisti a um primeiro tempo marcado pela pouca qualidade da pratica do futebol, enquanto no segundo período jogado, a qualidade foi melhor e no meu sentir com uma arbitragem que não prejudicou o jogo, com expulsão merecida de dois atletas, sendo um de cada time, escapando um terceiro que causou todo o conflito e assim no decorrer da partida, constatei mais uma vez que o futebol da minha Mossoró não é mais o mesmo, onde ao final restou um magro zero a zero.

No POTIBA, não há mais as belas jogadas de Maranhão, os lançamentos de Marcos Boi, a bola na linha de fundo cruzada por Carlinhos Bacurau, a saída elegante da grande área com a bola no pé de Nival Dantas, de Dr. Cid e de Eloi, as investidas da lateral para o meio de Fernando de Nias, o chute forte de Afonsinho, Romildo e Antonio Dantas (susão), o vigor de JB, os gols de Odilon e Nego Chico, as defesas e a postura na pequena área, com os lançamentos do goleiro Itamar, devolvendo a bola em contra ataque, não existe mais a raça e as subidas pela lateral de Pai tá bom (vildemar), Berico e Carlos Tapioca, os gols de bola parada de Chiclete, o comportamento de xerife na frente da área de Edmundo e Luciano, a elegância do domínio da bola de Sanderson e Orlando (Marcondes), enfim a qualidade dos participantes da festa do domingo é bem inferior ao que presenciei muitas vezes no passado. Deu-me saudade da qualidade do futebol jogado. Fazer o que? O jeito é se conformar.

Os tempos são outros. De repente, os repórteres anunciam que foram presas pessoas vendendo ingressos falsificados (cambistas), era a ação enérgica da policia combatendo o crime. Enfim de tudo vi e ouvi um pouco. Ia esquecendo, teve até propaganda no rádio do Poder Legislativo de Mossoró, onde os locutores anunciavam e promoviam constantemente o nome de seu Gestor da mesma forma das outras propagandas de cunho particular, como se fosse à coisa mais natural.

No entanto, tal situação passaria despercebida, se não fosse um jovem torcedor que estava ao meu lado que indagou ao seu colega: E Pode?  Pode Promover o nome do Presidente da Câmara? Não é contra a lei? O dinheiro não é publico? Escutei e naquele instante desviei a atenção devido a uma jogada de gol do Potiguar. Depois, terminado o jogo, o jovem ficou na lembrança, talvez um estudante de direito e se no próximo jogo eu encontrá-lo, lhe direi: - com os cambistas a policia cumpriu seu papel e quanto a outra situação não sei. O que fazer?. ... 

Da minha parte acho que se o Ministério Público não tomar providencia, voltarei a assistir os nossos grandes narradores, informar: Apoio da Câmara Municipal de Mossoró, administração F.... e o Jovem ficar sem entender, restando-lhe a dúvida.

Pelo outro lado, tenho certeza que se aparecer cambistas no próximo jogo a polícia agirtá fazendo seu papel como no domingo e se o juiz for tendencioso, a torcida gritará: LADRÃO! LADRÃO! LADRÃO! Coisas do futebol. 

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