ANO NOVO DE
NOVO
Por Rubens Coelho - jornalista - rubenscoelho@hotmail.com
É assim a
roda do tempo, de doze em doze meses, vem a sucessão do ano com todo seu
aparato de retrospectivas do que passou e projetos para o futuro. Em resumo,
pensamos que controlamos as coisas, mas
nada, elas acontecem ao sabor das circunstâncias.
.
O poeta Mário Quinta, disse
bem, quando pronunciou a sentença: “O tempo não para! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo”. Quando olhamos para trás, damos conta de que
não realizamos tudo que queríamos, no
entanto, somos recompensados por realizações não planejadas.
Numa demonstração
cabal da nossa incapacidade de domínio sobre o futuro. Embora, façamos nossos
projetos, tracemos nossas metas, a caminhada segue uma estrada tortuoso, de
altos e baixos onde prevalece o desconhecido. A presença do inusitado é quem dá
sentido a vida.
O escritor Fernando Sabino, dizia que o valor das coisas não
está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso
existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Esse é o nosso tempo, marcado formalmente por relógios e calendários.
.
O tempo de
Deus, é outro, inacessível ao ser humano, porém, determinante na vida de cada um. Em Eclesiastes
capítulo
três versículos de um a dois, está dito: ”Tudo tem seu tempo para todo o
propósito debaixo do céu. Ha tempo de nascer, e tempo de morrer, tempo de
plantar e tempo de arrancar o que se plantou”. Esse é o tempo verdadeiro,
controlado pelo nosso Pai Criador que conduz
nossas vidas e o nosso futuro. Fora
dessa premissa o mais é uma quimera que serve para alimentar a alma e o
coração.
.
De qualquer
maneira, dentro dos parâmetros humanos, os doze meses, os trezentos e sessenta
dias convencionais para a mudança do tempo, para os ocidentais regidos pelo
calendário gregoriano, nos faz traçar novos planos e metas a serem atingidas.
Traz-nos sonhos e novas esperanças de
vê-los realizados. É a dinâmica, a
motivação para a vida, sem a qual tudo perde o sentido.
.
Daqui a três
dias, termina 2012, inicia-se 2013. O
que passou não foi ótimo do ponto de vista coletivo no País, mas também não foi ruim, o povo brasileiro o transpôs
sem maiores turbulências, a não ser a violência do dia a dia que em vez de
diminuir aumentou. Já no Estado do Rio Grande do Norte, a crise de gestão ainda
não foi superada, pelo contrário. Em Mossoró, termina com a mudança de comando no
Executivo, e como sempre acontece, trazendo a esperança de melhoria para sua
população.
.
Enfim, Viva
o Ano Novo! Que a luz do Espírito Santo de Deus, resplandeça trazendo, saúde,
paz e prosperidade para todos. É o nosso
desejo de coração.
Mossoró, RN, 28 de dezembro de 2012.
Comentários