ARTIGO DA SEMANA.
UM PROJETO PARA MOSSORÓ.
(Por
Rubens Coelho – jornalista - rubensfcoelho@hotmail.com)
Quem teve o privilégio de
assistir a palestra do deputado federal cearense, Antônio Blhaumann realizada dia 27 passado na OAB. Saiu de lá
entusiasmado com o que ouviu sobre a vasta potencialidade de desenvolvimento do
Rio Grande do Norte, especialmente de Mossoró e região. O ex-secretário de
Desenvolvimento do governo Tasso Gereissati e Cid Gomes, precursor da industrialização do estado
vizinho, conhecedor como ninguém da realidade potiguar em relação aos recursos
naturais e as possibilidades de investimentos em todas as áreas, incluindo as de serviços. Sem dúvida
alguma, a palestra do deputado deixou todos que lá compareceram impressionados pela profundidade e diversidade de
conhecimento técnico-científico exposto pelo deputado.
Mas também, quem lá esteve, saiu
consciente da necessidade de Mossoró sair da mesmice que nas últimas décadas
predomina na gestão municipal. Onde faltou planejamento para o desenvolvimento
estratégico de curto, médio e longo prazo para a cidade e região. O modelo
saturado de construção de praças,
pavimentação de ruas, obras necessárias, para o embelezamento urbano e conforto
do cidadão, tornou-e contudo, insuficiente para atender a crescente demanda da população por emprego,
saúde; educação,segurança;transporte; ecologia; água; cultura e lazer. Ou seja,
é preciso planejamento para que a cidade possa ter um crescimento sustentável e
ordenadamente, proporcionando à
população qualidade de vida e atraindo investidores para os diversos
setores econômicos: agrícola, distintas indústrias, incluindo a do turismo e
lazer, tomando como base o vasto lençol freático de águas termais existente no
subsolo regional, que segundo o Antônio
Balhaumann, vai do sertão à beira-mar
, fenômeno inédito no mundo. Sem contar as salinas, as belíssimas praias
existentes no litoral, enfim uma riqueza
singular.
Para fazer desenvolver toda essa potencialidade, é preciso uma visão
administrativa moderna, programada para um desenvolvimento integrado entre o
econômico, urbano tendo como foco principal, o bem estar da
população.Permanecer no convencional como tem sido às administrações
mossoroenses dos últimos anos, é perder
o bonde da história, é permanecer no atraso,Precisa mudar.
Evidentemente, é inegável o
crescimento de Mossoró nos últimos anos, no entanto, havemos de convir ter sido
em decorrência da conjuntura econômica
nacional e internacional favorável. Agora com a crise existente, é preciso
competência dos gestores municipais para manter e fazer crescer o surto
desenvolvimentista da cidade. Então, repetimos o tempo não comporta mais uma
administração convencional. É preciso competência e criatividade para enfrentar
a nova realidade de retração dos investidores, criando condições para fazer de
Mossoró um polo atrativo.
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