ARTIGO DA SEMANA.


NÃO RECLAMEMOS
Por Rubens Coelho – jornalista - rubensfcoelho@hotmail.com

Do barulho dos carros de som, das propagandas dos candidatos no horário eleitoral, das promessas que serão feitas e jamais cumpridas na maioria. Não reclamemos da ebulição do período eleitoral, não reprovemos os gastos com a campanha eleitoral; dos políticos que nos dão as costas depois das Eleições. E, com a maior cara de pau nos procuram com manemolência de insinceros afagos. Deixemos o varejo e atentemos para o atacado.

O que é o atacado no caso?  O processo, a festa democrática de uma eleição. A oportunidade de votarmos. De escolhermos os candidatos eletivos que melhor nos convier através do voto secreto e universal. Essa é a parte principal da campanha que ora se inicia para escolha de vereadores e prefeitos das cidades, especialmente de Mossoró.

Por mais defeito seja encontrado no sistema  eleitoral existente, mesmo assim, é muito melhor que a não existência de eleição alguma como nas ditaduras, onde não há possibilidade de crítica e correção de rumos e mudança dos mandatários no poder.

O voto secreto e universal foi uma importante conquista da cidadania. Veio com o surgimento da democracia, palavra originária do grego “demo (governo) cracia (povo)”, sendo o voto, portanto, o símbolo maior do regime democrático, sem qualquer adjetivação, ou se tem ou não.

Então, os quatro meses seguintes, os brasileiro viverão a festa da democracia que culminará com as eleições de sete de outubro próximo, o momento em que os eleitores soberanamente sufragarão seus escolhidos  nas urnas. Se a escolha foi má ou boa, não importa, o tempo dirá, o importante é o ato de fazê-lo. Até por que, ninguém é perfeito e se por ventura, alguém depois se sentir enganado pela opção feita, terá outras oportunidade de corrigir o erro.  A sucessão de eleições proporciona ao eleitor aprendizado acúmulo de experiências suficientes para se evitar novas falhas, ou pelo menos as que se cometeu antes.

Reafirmamos a necessidade de sermos tolerantes quanto a alguns transtornos provocados pelo processo eleitoral em curso, é o preço que se paga pelo direito de escolha de nossos governantes.

Seria interessante se o voto fosse facultativo em vez de obrigatório, ou seja,  um  direito e não um dever. De qualquer modo, porém, deve-se aceitá-lo como expressão da cidadania em vez de uma obrigação repetida e sem sentido para a sociedade no julgamento incorreto de que muitos fazem.

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