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SONHOS QUE SE FORAM
(Por Rubens Coelho - jornalista - rubensfcoelho@hotmail.com)

Outros que virão, assim a humanidade convencionou marcar o tempo que é infinito, mas regido pelo calendário um referencial para medir nossa existência na terra e tudo que acontece ao nosso derredor.

É a vida, com seus sonhos; desilusões; alegrias e tristezas, a eterna contradição que rege nosso dia a dia, onde o tempo é um só com o sol nascendo pela manhã e se pondo no crepúsculo. Numa rotina interminável, natural, porém, provocando mudanças permanentes entre cada um de nós e nos sete bilhões de seres humanos habitantes da terra. Todo o planeta sofre alterações no decorrer dos dias, dos anos e dos séculos. Nada fica imune aos desgastes do tempo.

Hoje é o início de novo ano, mas não é assim em toda parte. Entre os judeus, chineses e outros povos orientais, o calendário é outro. Entretanto, os sentimentos são sempre os mesmos quando muda a folhinha, ou seja, renovam-se as esperanças de acontecer algo bom para cada um.

2011 é passado, nada voltará, preservemos o que ficou de bom, vivamos o presente e projetemos o futuro, sempre buscando e lutando por aquilo que almejamos, sem desistir jamais.

Nas mensagens de ano novo, é comum o desejo de prosperidade de quem as enviam e quem as recebem. Essa prosperidade, contudo, não deve ficar restrita ao lado material, ao dinheiro e aquisição de bens. Mas, principalmente, o crescimento espiritual, maior aproximação com Deus, pai de todas as coisas e condutor de nossas vidas. Sem essa beleza, a felicidade é inatingível, por mais que se acumulem riquezas materiais.

Hoje, primeiro de janeiro de 2012, começo de um novo ano. Há sempre a expectativa de acontecimentos positivos para cada um de nós, nosso país, Estado e para nossa cidade. É um sonho? É, mas o sonho se faz necessário, sem o qual, perdemos a razão de viver, como sentencia um provérbio austríaco: ”Aquele que perde o caminho do sonho está perdido”. O perdido aqui significa morto.

Então, se alguns sonhos feneceram com o ano que passou, outros virão para animar nossa existência fugaz como as flores da relva, passageira como a chuva de verão. Assim é preciso que alimentemos nossas esperanças do que aconteceu de bom no ano que passou permaneça, enquanto, o ano que se inicia seja repleto de novas conquistas. O tempo de plantar, colher, ajudar, cooperar, de fazer um mundo melhor, é hoje. Não o ontem nem o amanhã. É um desejo? Pode ser, no entanto, além de desejar, é preciso fazer algo para nós e para que o mundo seja de fato melhor e a batida frase “feliz ano novo”, realmente se concretize. “Pois nós nascemos ontem e não sabemos nada. Nossos dias sobre a terra são tão transitórios como uma sombra Jó 8.9”. Assim sendo, vivamos intensamente cada minuto que nosso Pai Celestial nos concedeu aqui na terra. Feliz ano novo para todos!
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