ARTIGO DA SEMANA.

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ATÉ QUANDO?
(Por Rubens Coelho – jornalista - rubensfcoelho@hotmail.com)

Nos últimos dias Mossoró tem ficado refém da violência. A insegurança atinge a todos. A população perplexa se interroga: a quem recorrer para se proteger da barbaridade? Os assaltos a mão armada se repetem todos os dias, sem que a polícia, impotente, dê um paradeiro na ação dos bandidos. 
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Os assassinatos também se repetem no cotidiano onde a vida perde o sentido, o crime se vulgariza impulsionado pela impunidade e nesse caso, não é só a polícia que é culpada pela insegurança, mas principalmente pela frouxidão de nossas leis penais, que deixa solto um assassino confesso apenas porque não foi preso em flagrante.

Não sou jurista, muito menos criminalista, talvez minha 'burrice' faça com que eu não entenda, como existindo uma lei que proíbe a posse de arma de fogo sem o devido porte, constituindo-se crime inafiançável, mas os crimes de morte por arma de fogo ocorrem quase todos os dias. Como esses assassinos conduzem suas ramas sem serem molestados? Outra pergunta, onde eles as conseguem? O aparelho policial é incapaz de responder as essas questões por motivo de incompetência, por falta de motivação e aí sabem de tudo mais não tomam as providências devidas, é isso? Não acreditamos nessa última hipótese. Preferimos pensar que é por deficiência mesmo. Pois agora sabemos que as carências do aparelho policial são enormes, falta pessoal, equipamentos, e tudo mais Tem delegado regional respondendo pelo policiamento de até mais de quatorze cidades. É completamente impossível um trabalho eficaz nessas condições. O certo, é que, a prevenção ao crime absolutamente não existe. A bandidagem faz e desfaz, deixando o cidadão a mercê da delinqüência.

O número de assassinatos ocorridos em Mossoró, de janeiro até hoje, é assustador, quase duas centenas, colocando a cidade entre as mais violentas do País. A população está amedrontada. Sentar numa calçada para uma boa conversa hábito tão saudável que se praticava até pouco tempo, ficou na saudade, ninguém de bom senso se arrisca mais fazê-lo. Sair à noite é uma temeridade. Essa é a cruel realidade vivida pelos mossoroenses.

Esse clima de violência tem como fonte alimentadora, o tráfico de drogas que campeia em todos os recantos da cidade e região. Sem perspectiva de se por termo a essa desgraça que infelicita as famílias, destrói a juventude, deixando a sociedade refém dos malfeitores que comandam o infernal comércio das drogas.

Enquanto isso, os governantes ficam numa conversa sem fim sobre planos e mais planos para dar combate a essas mazelas aqui relatadas, mas nada de prático. É muita demagogia e nada mais.

Até quando teremos de conviver com tantos tormentos? Só Deus sabe.
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