BICUDO E BACURAU PROTAGONIZAM A DANÇA DO ACASALAMENTO ELEITORAL.
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Transposto o prazo para as convenções partidárias, no Rio grande do Norte, especificamente, um fato, embora não inusitado, chamou a atenção: o Senador José Agripino (DEM) líder maior do ‘maismo’, facção política vulgarmente cognominada, principalmente no interior do estado, de 'bicudos', em seu discurso reverberou que “quem vota em José Agripino para o Senado, vota em Garibaldi. E quem vota nos dois, vota em Rosalba Ciarlini para governadora do Rio Grande do Norte”.
Transposto o prazo para as convenções partidárias, no Rio grande do Norte, especificamente, um fato, embora não inusitado, chamou a atenção: o Senador José Agripino (DEM) líder maior do ‘maismo’, facção política vulgarmente cognominada, principalmente no interior do estado, de 'bicudos', em seu discurso reverberou que “quem vota em José Agripino para o Senado, vota em Garibaldi. E quem vota nos dois, vota em Rosalba Ciarlini para governadora do Rio Grande do Norte”.
Retribuindo a ‘gentileza’ de Agripino, o Senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) disse que “quem vota em mim, também vota em Agripino para o Senado e em Rosalba para o Governo”. Estava, a partir daí, devidamente selada, entre ambos, o que podemos chamar de ‘dança do acasalamento eleitoral'.
Na realidade, o que o Senador José Agripino e Garibaldi Filho buscam é a utilização de uma fórmula capaz de desviar a postura do eleitor, baratear as suas campanhas e, via de conseqüência, evitar que a ex-governadora Vilma de Faria seja eleita para uma das duas vagas ao Senado.
Interior
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Não será uma coreografia eleitoral de fácil assimilação. No interior do estado existem profundas raízes que dão sustentação a uma espécie de ‘ranço’ emanado do antagonismo de conveniência que fora disseminado ao longo dos últimos quarenta (40) anos, tanto pelo ‘aluizismo’ (bacuraus) quanto pelo ‘maísmo’ (bicudos), dividindo as lideranças interioranas em ‘povo do verde’ e ‘povo do vermelho’.
Não será uma coreografia eleitoral de fácil assimilação. No interior do estado existem profundas raízes que dão sustentação a uma espécie de ‘ranço’ emanado do antagonismo de conveniência que fora disseminado ao longo dos últimos quarenta (40) anos, tanto pelo ‘aluizismo’ (bacuraus) quanto pelo ‘maísmo’ (bicudos), dividindo as lideranças interioranas em ‘povo do verde’ e ‘povo do vermelho’.
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Embora esta divisão de cores esteja hoje quase sem uma evidência acentuada, o que é fato é que nas eleições deste ano, os resultados dos embates no âmbito dos municípios, a rigor, delimitarão os espaços para as eleições de 2012.
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Exemplo
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Veja-se, por exemplo, a situação constrangedora que Agripino e Garibaldi poderão encarar no município de Umarizal, em face do acirramento entre ‘bicudos’ e bacuraus’. O prefeito Rogério Fonsêca, incontestavelmente a maior liderança daquele município, embora atualmente filiado ao PSB, sempre foi (e continua) politicamente vinculado ao Deputado Estadual Getúlio Rêgo (DEM) o mais votado no município em eleições pretéritas. Tido na condição de um ‘bicudo’ de carteirinha, nas eleições deste ano, declaradamente, Rogério vota em Vilma de Faria (PSB) para o Senado e em Iberê (PSB) para o governo. A sua segunda opção para o Senado deverá ser José Agripino.
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Acontece que o senador Garibaldi Filho tem nas pessoas de Zezito Martins (ex-senador) e Adson Martins (ex-prefeito), ambos do PMDB, a representação oficial do partido naquele município, considerados como ‘bacuraus’ e, por tal condição, disponibilizam total e irrestrito apoio ao deputado estadual José Dias (PMDB), maior adversário político do prefeito Rogério Fonseca e de Getúlio Rêgo, não existindo condição (mínima que seja) de dividir com estes um mesmo palanque.
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Ao menos em Umarizal, o prefeito Rogério e o deputado Getúlio não poderão subir ao palanque onde se encontrem José Agripino, Garibaldi e Rosalba. E a razão é simples: não terão como justificar para ‘bicudos’ e ‘bacuraus’ a ‘dança do acasalamento eleitoral’.
Veja-se, por exemplo, a situação constrangedora que Agripino e Garibaldi poderão encarar no município de Umarizal, em face do acirramento entre ‘bicudos’ e bacuraus’. O prefeito Rogério Fonsêca, incontestavelmente a maior liderança daquele município, embora atualmente filiado ao PSB, sempre foi (e continua) politicamente vinculado ao Deputado Estadual Getúlio Rêgo (DEM) o mais votado no município em eleições pretéritas. Tido na condição de um ‘bicudo’ de carteirinha, nas eleições deste ano, declaradamente, Rogério vota em Vilma de Faria (PSB) para o Senado e em Iberê (PSB) para o governo. A sua segunda opção para o Senado deverá ser José Agripino.
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Acontece que o senador Garibaldi Filho tem nas pessoas de Zezito Martins (ex-senador) e Adson Martins (ex-prefeito), ambos do PMDB, a representação oficial do partido naquele município, considerados como ‘bacuraus’ e, por tal condição, disponibilizam total e irrestrito apoio ao deputado estadual José Dias (PMDB), maior adversário político do prefeito Rogério Fonseca e de Getúlio Rêgo, não existindo condição (mínima que seja) de dividir com estes um mesmo palanque.
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Ao menos em Umarizal, o prefeito Rogério e o deputado Getúlio não poderão subir ao palanque onde se encontrem José Agripino, Garibaldi e Rosalba. E a razão é simples: não terão como justificar para ‘bicudos’ e ‘bacuraus’ a ‘dança do acasalamento eleitoral’.
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