- DESEMBARGADOR AÉCIO MARINHO SE DESPEDE DO TJ-RN.

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- Desembargadores Rafael Godeiro, Aécio Marinho e Caio Alencar -

Durante sessão plenária ocorrida na tarde do último dia 6, o desembargador Aécio Marinho, se despediu das atividades no Tribunal de Justiça. Em meio a diversas homenagens que buscaram definir a personalidade do magistrado, todos foram unanimes em o considerar um homem simples, dedicado a magistratura e a família.
Desembargador Rafael Godeiro, em seu discurso, ressaltou o profissionalismo em que o des. Aécio conduziu a sua carreira como magistrado. As diversas conquistas, a exemplo da informatização de todo o judiciário potiguar, alcançada durante a sua administração frente do TJRN. "É um orgulha ter o des. Aécio como amigo e um privilégio do Tribunal ter um desembargador com suas qualidades” destaca.
Fidelidade e amizade foi assim que o presidente do TJ definiu a sua relação com o homenageado “são os amigos que nos ensinam os mais importantes valores e com seus exemplos constroem uma história rica de experiências, repleta de simbologia” definindo sua amizade com o des. Aécio.
Além dos dois desembargadores, dr. José Augusto Perez, Procurador Geral de Justiça e o dr. Sebastião Leite, advogado, também fizeram homenagens, destacando o empenho e dedicação do des. Aécio ao Pode Judiciário. Uma das servidoras do gabinete, Gerlândia Viana, se emocionou ao falar da convivência com o desembargador. Um homem amigo, sincero, honesto e acima de tudo um exemplo de profissional, foi assim que a servidora definiu o homenageado. “O senhor continuará brilhando como uma estrela de rara grandeza e a certeza de ter deixado um grande legado a esta Casa” disse.
Durante a solenidade foi passado um documentário contando a trajetória profissional do desembargador, produzido pela Secretaria de comunicação do TJ e em seguida a entrega de suas placas em sua homenagem.
Carreira profissional
O Desembargador Aécio Marinho ingressou na magistratura em 1969, assumindo o cargo de Juiz de Direito em Florânia, passando também pelas Comarcas de Acari, Currais Novos e Caicó, onde permaneceu por três anos. Este mesmo período fez concurso para professor de direito da UFRN, sendo aprovado em 1º lugar.
Removido para Natal, assumiu a 3ª Vara de Família e em 1992 foi promovido ao cargo de Desembargador do TJRN. No Tribunal exerceu a função de Corregedor Geral de Justiça, no biênio 1993/94; presidiu o Tribunal Regional Eleitoral, no biênio abril de 1995/1997. Em 13 de novembro de 2002 foi eleito presidente do Tribunal de Justiça, para o biênio 2003/2004. A marca da sua administração foi a informatização do Poder Judiciário.
(Fonte: TJ-RN)
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NOTA: A respeito do Desembargador Aécio Marinho, embora ele sequer me conheça, mas, pelas minhas poucas andanças pelo nosso TJ, faço questão de deixar aqui um testemunho que revela o tamanho da sua hombridade e do seu costumeiro zelo no desempenho de suas funções desembargatórias. Quando em 1996, eu, na condição de advogado de um dos partidos, acompanhando o pleito municipal do município de Pedro Avelino, RN, patrocinei cerca de mil e cem (1.100) processos eleitorais, todos relativos à impugnações de transferências irregulares de eleitores, feitas pelo candidato adversário. Como o Juiz julgou improcedentes todas as impugnações, tive que recorrer e, logicamente, acompanhar todos os processos em Segunda Instância, ou seja, no TRE-RN. Naquela ocasião, a nossa Corte Eleitoral Estadual era presidida pelo desembargador Aécio Marinho que, proferindo um voto magistral, desempatou a votação e decidiu pelo conhecimento e provimento de todos os recursos para, via de consequência, anular todas as transferências irregulares..
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